01-(Enem 2012) A irrigação da agricultura é responsável pelo consumo de
mais de 2/3 de toda a água retirada dos rios, lagos e lençóis freáticos do
mundo. Mesmo no Brasil, onde achamos que temos muita água, os agricultores que
tentam produzir alimentos também enfrentam secas periódicas e uma competição
crescente por água.
MARAFON, G. J. et al. O desencanto da terra:
produção de alimentos, ambiente e sociedade. Rio de Janeiro: Garamond, 2011.
No Brasil, as técnicas de irrigação utilizadas na agricultura produziram
impactos socioambientais como
A) redução do custo de produção.
B) agravamento da poluição hídrica.
C) compactação do material do solo.
D) aceleração da fertilização natural.
E) redirecionamento dos cursos fluviais.
02-(Enem 2013)
Texto I
A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez
mais concentrada em nosso país. Cerca de 1% de todos os proprietários controla
46% da terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos
e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a
Constituição de 1988. Também ocupamos as fazendas que tem origem na grilagem de
terras públicas.
Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 de
agosto de 2011 (adaptado).
Texto II
O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja:
quanto menor o negócio mais difícil de manter, pois tem de ser produtivo e os
encargos são difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e
sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa produtiva que gere
emprego é muito mais barato e gera muito mais emprego do que apoiar a reforma
agrária.
LESSA, C. Disponível em:
www.observatóriopolítico.org.br
Acesso em: 25 de agosto de 2011 (adaptado).
Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em relação a reforma
agrária se opõem. Isso acontece porque os autores associam reforma agrária,
respectivamente, à:
A) redução do espaço urbano e à crítica ao minifúndio camponês.
B) ampliação da renda nacional e à prioridade ao mercado externo.
C) contenção da mecanização agrícola e ao combate ao êxodo rural.
D) privatização de empresas estatais e ao estímulo ao crescimento
econômico.
E) correção de distorções históricas e ao prejuízo ao agronegócio.
03-(Enem 2010) A maioria das pessoas daqui era do campo. Vila Maria é
hoje exportadora de trabalhadores. Empresários de Primavera do Leste, Estado de
Mato Grosso, procuram o bairro de Vila Maria para conseguir mão de obra. É
gente indo distante daqui 300, 400 quilômetros para ir trabalhar, para ganhar
sete conto por dia. (Carlito, 43 anos, maranhense, entrevistado em 22/03/98).
Ribeiro, H. S. O migrante e a cidade: dilemas e
conflitos. Araraquara: Wunderlich, 2001 (adaptado).
O texto retrata um fenômeno vivenciado pela agricultura brasileira nas
últimas décadas do século XX, consequência
A) dos impactos sociais da modernização da agricultura.
B) da recomposição dos salários do trabalhador rural.
C) da exigência de qualificação do trabalhador rural.
D) da diminuição da importância da agricultura.
E) dos processos de desvalorização de áreas rurais.
04-(Enem 2011) O Centro-Oeste apresentou-se como extremamente receptivo
aos novos fenômenos da urbanização, já que era praticamente virgem, não
possuindo infraestrutura de monta, nem outros investimentos fixos vindos do
passado. Pôde, assim, receber uma infraestrutura nova, totalmente a serviço de
uma economia moderna.
SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo:
EdUSP, 2005 (adaptado).
O texto trata da ocupação de uma parcela do território brasileiro. O
processo econômico diretamente associado a essa ocupação foi o avanço da
A) industrialização voltada para o setor de base.
B) economia da borracha no sul da Amazônia.
C) fronteira agropecuária que degradou parte do cerrado.
D) exploração mineral na Chapada dos Guimarães.
E) extrativismo na região pantaneira.
05-(Enem 2011) No Estado de São Paulo, a mecanização da colheita da
cana-de-açúcar tem sido induzida também pela legislação ambiental, que proíbe a
realização de queimadas em áreas próximas aos centros urbanos. Na região de
Ribeirão Preto, principal polo sucroalcooleiro do país, a mecanização da
colheita já é realizada em 516 mil dos 1,3 milhão de hectares cultivados com
cana-de-açúcar.
BALSADI, O. et al. Transformações
Tecnológicas e a força de trabalho na agricultura brasileira no período de
1990-2000. Revista de economia agrícola. V. 49 (1), 2002.
O texto aborda duas questões, uma ambiental e outra socioeconômica, que
integram o processo de modernização da produção canavieira. Em torno da
associação entre elas, uma mudança decorrente desse processo é a
A) perda de nutrientes do solo devido à utilização constante de
máquinas.
B) eficiência e racionalidade no plantio com maior produtividade na
colheita.
C) ampliação da oferta de empregos nesse tipo de ambiente produtivo.
D) menor compactação do solo pelo uso de maquinário agrícola de porte.
E) poluição do ar pelo consumo de combustíveis fósseis pelas máquinas.
Gabarito
5-B 4-C
3-A 2-E 1-E
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