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domingo, 15 de junho de 2014

Cibercultura e desterritorialização

No mundo contemporâneo, uso das tecnologias está cada vez mais disseminada entre as pessoas. Neste contexto cria-se uma cultura cibernética. A chamada cibercultura que por um lado diminui a tempo da comunicação entre as pessoas em diversas escalas, por outra lado cria uma disseminação cultural, eliminando as particulares de cada ser humano e até mesmo de toda uma comunidade. Compreende este como um dos aspectos mais negativos. A desconstrução cultural das fronteiras entre os povos, pois, a cibercultura tem o “poder” de eliminar as particularidades dos povos da Terra.
Entendo como uma necessidade humana a construção do seu “próprio” território. Sobre a afirmação anterior, Lemos em seu artigo Ciberespaço e Tecnologias Móveis: Processos de Territorialização e Desterritorialização na Cibercultura, enfatiza que “o homem luta para sair do estado de abandono e criar um território já que ele não está no mundo com os outros animais”. Acredito que a territorialidade da cibercultura pode comprometer a vivência do homem no “mundo real” a medida que o mundo tecnológico as vezes desterritorializa a noção de espaço dentro do contexto da globalidade dos povos. Porém, é inegável que existem benefícios diversos da cibercultura, principalmente no campo da informação digital.
A informação aproxima pessoas, mas não elimina as fronteiras reais de um mundo cada vez mais desigual.
Link para o texto: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/territorio.pdf

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